Dicas, histórias do cotidiano, informações técnicas para alunos e para professores.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
O crescimento do Wellness
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Treinamento Funcional
- Tipo de treinamento físico focado em desenvolver habilidades específicas e capacidades físicas específicas através de exercícios classificados como funcionais para individuos atletas ou não atletas de todas as faixas etárias. (Giovanini, 2009).
Essa é a minha definição da modalidade. No último final de semana (04/07 e 05/07) eu fiz o curso Core 360 em São José dos Campos na Cia Athletica. Na postagem anterior vocês leram que eu afirmei que 2009 é o ano do treinamento funcional. Após esse curso acredito mais nessa nova tendência. Metodologia simples, exercícios básicos, eficientes e eficazes, flexibilidade na adaptação estrutural do programa e muita variação de movimentos. É um programa de exercícios quase perfeito ciêntificamente pois se adapta as necessidades do individuo.
O Core 360 formatado pelo professor Luciano de Lia em parceria com a Body Systems Latin America recomenda o treinamento funcional como uma ferramenta de trabalho que deveria ser usada para o treinamento personalizado. Como professor de ginástica apaixonado pela profissão não tem como dizer que vou usar essa preciosa ferramenta apenas como Personal Trainer. As aulas de ginástica que eu vivenciei na Fitness Brasil souberam bem como combinar exercícios de treinamento funcional com exercícios tradicionais de ginástica e acredito que com o passar do tempo isso será cada vez mais comum de se ver.
Após uma exaustiva pesquisa encontrei trabalhos de grandes mestres da ginástica que estão usando exercícios funcionais nas suas aulas. O americano com descendência francesa Patrick Goudeau o primeiro campeão americano de ginástica aeróbica em 1988 tem uma série de vídeos de ginástica usando a metodologia. No Brasil esse trabalho vem sendo feito a algum tempo pela professora Carol Macário com sua aula de nome Funcional Core Zone. A Fitpro liderada pela mestra Cida Conti em parceria com a Fitness Beat lançou um equipamento chamado Ginastick para combinar exercícios localizados e funcionais.
Em um futuro não muito distante exercícios funcionais serão comuns e quem não souber aplicar os conceitos estará totalmente fora do mercado do Fitness. Por falar em Fitness esse é um termo que vai sumir do mapa em breve, o termo Wellness esta cada vez mais forte pois atende as espectativas dos praticantes de atividade física da atualidade. Marombeiros e saradonas de plantão podem espernear e bater o pé mas não vai ter jeito, as coisas já mudaram e vão continuar mudando. As salas de musculação e de ginástica vão mudar e muito.
Eu já estou preparado psicológicamente para esse futuro que esta cada vez mais perto. Melhor do que falar é mostrar. Vejam abaixo algumas aulas de ginástica que usam o treinamento funcional.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Fitness Brasil 2009
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Cross Training
sábado, 24 de janeiro de 2009
Jump Fit: Empurrar a lona é preciso
A prof. Cida Conti é formada em Educação Física e ministrou mais de 600 cursos em mais de 20 países. Diretora da Fit.Pro e criadora do programa JUMP FIT, foi premiada pela ''Revista Veja'' como ''Melhor Professora de Ginástica de São Paulo'', e foi eleita ''Melhor Profissional de Fitness em 1995''.
O treinamento de força que inclui o uso regular de pesos livres, máquinas, peso corporal e outros equipamentos, tornou-se uma forma popular de atividade física. Sabemos que o treinamento de força poderá causar aumento da massa magra, ganho de força e potência muscular, além de ser útil como incremento no desempenho físico.
O minitrampolim (Jump) é o equipamento utilizado nas aulas deste programa e, diferentemente da cama elástica, deverá ser empurrado por meio de movimentos com as ''pernas''. Apesar do Jump Fit ser uma atividade cujo objetivo principal é a melhoria da resistência cardiovascular, sabemos que a força e resistência muscular poderão ser substancialmente incrementadas a medida que a lona do trampolim seja empurrada. A musculatura dos membros inferiores trabalha dinamicamente para alcançar a altura desejada nos ""saltitos'' e, quanto mais empurrarmos a lona, mais aumentaremos o componente de força nas aulas.
Alunos iniciantes naturalmente não deverão e nem poderão empregar níveis maiores de esforço na execução dos exercícios compulsórios do programa em função da sobrecarga orgânica decorrente do esgorço exagerado. Porém, á medida que os mesmos se adaptarem ao programa, deveremos estimulá-los para que empreguem níveis superioires de força , empurrando de forma mais intensa a lona do trampolim.
Empurrar o Jump contra a osteoporose
Interpretamos por osteoporeose a perda de massa de um ou mais ossos constituintes de nossos corpos. Como resultado desta perda, essas estruturas apresentarão uma significatica e progressiva fragilidade. Um osso que apresenta poros, certamente não poderá desempenhar suas funções normais, sobretudo a de sustentação do corpo. As células constituintes de nossos ossos estarão depositando constantemente minerais sobre o próprio tecido, toda vez que o mesmo se submeter a níveis superiores de esforço físico. Em função da sobrecarga gravitacional que ocorre quando empurramos vigorosamente a lona do trampolim nas coreografias sobre o Jump, os tecidos ósseos serão significativamente fortalecidos, a exemplo do que ocorre com vários grupos musculares envolvidos na prática do programa.
Porque empurrar a lona é importante?
1) A diminuição de gordura corporal está diretamente relacionada ao gasto de calorias por aula e, quanto mais empurramos, mais calorias gastaremos.
2) O nível de força exercida pelos membros inferiores aumenta á medida que a lona é mais empurrada, resultando em melhor ''shape'' para coxas e glúteos.
3) Estudos comprovam que o trabalho de força poderá trazer grandes resultados no aumento da densidade óssea. Quanto mais empurrarmos, mais força exerceremos com os membros inferiores, otimizando o estímulo proporcionado para ossos e músculos.
4) É muito mais divertido e contagiante!!!
Fonte:
Revista Super Treino, número 11, Dezembro/Janeiro 2005, pág 21.
sábado, 17 de janeiro de 2009
Alongamento
Os exercícios de alongamento trabalham o comprimento dos músculos a fim de se aumentar a flexibilidade e as condições musculares de cada pessoa, que variam em cada caso. ''O alongamento é importante simplesmente porque as pessoas precisam de flexibilidade no dia-a-dia'', explica Abdallah Achour Junior, doutor pela USP em Biodinâmica do Movimento e que há mais de 20 anos realiza pesquisas sobre flexibilidade.
Os exemplos das limitações ocasionadas pela falta de flexibilidade são muitos, como o idoso que tem dificuldades para subir ao ônibus ou abaixar para pegar um objeto no chão.
Além de melhorar a qualidade do movimento, os exercícios de alongamento contribuem para a reorganização postural e combate ao estresse. ''Muitos pacientes se queixam de dores pelo corpo porque passam mais de oito horas sentados numa poltrona de escritório'', afirma o massoterapeuta Kiyoshi Nagaoka, especialista na aplicação de técnicas milenares de tratamento. ''O alongamento eleva a sensação de bem-estar, melhora a circulação e aumenta a produtividade'', destaca.
Gizele de Assis Monteiro, mestre em Fisiologia pela Unifesp, acredita que a tensão muscular pode ser usada como um bom indicador do estresse e da ansiedade. ''Quando essas situações ultrapassam o limite de o organismo suportar o estresse , existe um processo de não-recuperação do organismo, produzindo tensão muscular que terá ainda outros efeitos sobre o comportamento funcional do individuo '', diz ela em seu livro; Psiquiatras e médicos tem recomendado os exercícios de alongamento para o alívio desses sintomas.
Quando há desconforto postural, o individuo pode realizar sessões diárias de alongamento com o intuito principal de relaxar e dormir bem. ''Pessoas que realizam os exercícios em casa devem estar concientes da possibilidade de desenvolver erros de postura. Qlém disso, sessões de dez minutos caracterizam-se como atividades de descontração momentânea, que melhoram a sensação corporal, mas não beneficiam a capacidade física'', explica Gizele. Pesquisas realizadas em animais apontam que o período da tarde é o mais indicado para o alongamento, por ser o momento do dia no qual a temperatura está mais aquecida.
Os especialistas são unânimes ao afirmar que as atividades de alongamento devem começar na idade escolar. ''Assim, estamos preparando esta criança para o futuro e preservando a qualidade de seus movimentos para a fase adulta'', conta Gizele.
Independentemente da idade do aluno, o programa deve ser desenvolvido conforme as necessidades individuais, enfatizando-se os músculos mais utilizados no dia-a-dia, além, dos posturais. Assim, alunos que apresentam encurtamento muscular devem ser orientados de maneira diferenciada. ''É preciso aumentar o período de alongamento das pessoas , com mais esforço mas sem dor'', destaca Achour. O uso de bancos e steps contribui para o desenvolvimento desse trabalho, que deve ser realizado mais frequentemente.
O melhor método para trabalhar a flexibilidade deve ser definido, porém, entre o aluno e o profissional de educação física, considerando-se aspectos psicológicos, físicos e inclusive sociológicos. ''A saúde está relacionda com o que se gosta de fazer. Esporte , não'', indica Achour.
Recentemente, diversos jornais e revistas do País publicaram matérias e artigos afirmando que os exercícios de alongamento contribuem para perda da força de indivíduos. Os especialistas consultados pelo portal Fitness Brasil Club refutam a afirmação. ''São inverdades. Quando os exercícios de alongamento têm duração maior que 40 segundos, podem interferir no treinamento de força, mas de maneira insignificante. Para ter saúde, não é preciso ter força máxima, mas força aliada a flexibilidade'', esclarece Abdallah Achour Junior, doutor pela USP em biodinâmica do movimento.
Fonte: Body Systems News número 31 - Janeiro/Fevereiro/Março 2007