sábado, 14 de maio de 2011

Os mitos e tabus do abdômen

Acho que as perguntas que mais respondi nesses 15 anos de carreira foram essas.

1) Abdominal tira a barriga?

Sim e não. Se a barriga proeminente for fruto de uma flacidez, o exercício abdominal faz o músculo voltar a posição anatômica normal, ou seja, realmente a barriga diminui, porém, se a barriga for causada por excesso de gordura abdominal o exercício não vai adiantar pois a fonte energética usada nesse exercício é o carboidrato. Para utilizar predominantemente a gordura devemos fazer exercícios aeróbios nas aulas de Step, Jump, Aeróbica, Budô Fit e outras ou fazermos caminhada, corrida, natação etc e além disso fazer uma dieta adequada prescrita por um nutricionista.


2) Barriga de chope diminui com exercícios abdominais?

Não. A barriga de chope nada mais é do que acúmulo de gordura na região abdominal. Cada grama de álcool tem aproximadamente 7 calorias, e um copo de 300ml de chope tem algo em torno de 120 calorias, logo a bebida ingerida em excesso engorda.



3) Abdominal emagrece?
Não. Emagrecer siginifica diminuir o percentual de gordura corporal mas o abdominal consome predominantemente o carboidrato e gasta pouquissimas calorias.



4) Aparelhos que dão ''choques'' ajudam a perder a barriga?

Não. Aparelhos de estimulação elétrica não trazem nenhum resultado significativo para a perda de gordura, segundo vários artigos ciêntificos. Esses aparelhos promovem um pequeno ganho de força e por isso são muito usados na fisioterapia e em trabalhos de reabilitação pós-cirúrgicos.


5) Fazer centenas de abdominais por dia define o abdômen?

Não. O abdômen é um músculo como qualquer outro, logo deve ser treinado seguindo os mesmos princípios dos outros músculos do corpo. ''Definir'' o abdômen significa reduzir a capa de gordura e aumentar (hipertrofiar) o músculo para que ele ''apareça''. Isso se dá com a combinação de trabalho aeróbio, abdominais com poucas repetições e sobrecarga e obviamente uma dieta equilibrada.


Fonte: Revista Muscle In Form, ano 13, Edição 66, 2011, pág 60






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