sábado, 9 de outubro de 2010

Ginástica Laboral





Os primeiros registros da prática de Ginástica Laboral são de 1925. Neste ano, na Polônia, operários se exercitavam com uma pausa adaptada a cada ocupação particular. Alguns anos depois esta ginástica foi introduzida naHolanda e na Rússia. No inicio da década de 60, ela começou a ser praticada na Alemanha, Suécia, Bélgica e Japão. Os Estados Unidos adotaram a Ginástica Laboral em 1968. Os americanos criaram a Internacional Management Review, uma das mais significativas avaliações sobre a saúde do trabalhador pelo exercício físico. Ainda nesta época, a NASA, a agência espacial dos Estados Unidos, envolveu 259 voluntários numa pesquisa, que obteve resultados significativos.

No Brasil, as primeiras manifestações de atividades físicas entre funcionários foram registradas em1901, mas a Ginástica Laboral teve sua proposta inicial publicada em 1973. Algumas empresas começaram a investir em empreendimentos com opções de lazer e esporte para os funcionários, como a Fábrica de tecido Bangu, a pioneira e o Banco do Brasil com a posterior criação da Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB).

Já no inicio da década de 70, a Federação de Estabelecimento de Ensino Superior (FEEVALE), em Novo Hamburgo (RS), através da Escola de Educação Física Compensatória e recreação. Em1979, a mesma entidade, em convênio com o SESI elaborou e executou o projeto de Ginástica Laboral. Em 1999, a escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul criou o curso que visa preparar alunos e profissionais para esta área de atuação.


Fonte: Revista da Educação Física Agosto de 2004.

sábado, 28 de agosto de 2010

Novos horizontes


Após 15 anos dando aulas de ginástica e pegando alguns alunos de Personal no meio do caminho dentro das salas de musculação por necessidade da academia acabei me tornando professor de musculação e avaliador físico. Nesses meses que passaram após o meu último post foi muita correria para me atualizar em avaliação física e solidificar meus conhecimentos na área de musculação.
A carga horária aumentou, a grana aumentou mas a resposabilidade triplicou. Imaginem a situação. Aulas de ginástica na parte da manhã, ficar na musculação na parte da tarde, avaliação física no começo da noite e aulas de ginástica no final da noite. Umas 10 horas de trabalho de segunda a sexta e umas 4 horas de trampo no sábado de manhã. Quem trabalha com ginástica sabe que quando trabalhamos com aulas tradicionais precisamos criar e ensaiar as coreografias e com aulas pré-coreografadas temos que perder os finais de semana ensaiando para mandar a aula durante a semana.
A alguns posts atrás contei sobre a rivalidade entre Musculação e Ginástica que ocorreu em algumas academias que trabalhei, hoje eu tenho a responsabilidade de montar fichas de treino para alunos que querem combinar o treinamento na sala de ginástica com o treinamento na sala de musculação isso munido com as informações obtidas após a avaliação física. Tô pirando geral mas em breve terei dois estagiários para me ajudar, entretanto vejo essa nova oportunidade de trabalho como uma forma de evitar essa batalha entre musculação e ginástica. Estou conseguindo arrancar algumas pessoas das esteiras e mandando para as aulas de Jump, mandar os homens fortões para as aulas de alongamento e pegar aquelas magrelas que só curtem fazer aulas aeróbias e coloca-las para treinar na sala de musculação, tá dificil mas tá rolando.
Seria interessante se os professores de musculação de vez em quando fossem fazer algumas aulas de ginástica para entender o funcionamento das mesmas com o intuito de facilitar o seu trabalho na hora de montar um treino para um aluno que quer combinar musculação com ginástica. O professor precisa sentir na pele o que o aluno dele vai sentir. Com os professores de ginástica mesma coisa eles precisam fazer musculação para poder orientar o seu aluno de ginástica também. Sobre a avaliação física o diagnóstico sempre passa pelas mãos dos professores de musculação e dificilmente passa pelas mãos dos professores de ginástica muitos destes nem saberiam o que fazer se pegassem o resultado de uma avaliação física infelizmente sem menosprezar a categoria mas é uma verdade pois muitos alunos só fazem ginástica e quando fazem a avaliação física precisam de orientação dos seus professores de ginástica para atingir os seus objetivos e corrigir suas deficiências.
Viva o trabalho duro.

sábado, 22 de maio de 2010

Resgate da Aeróbica

A Ginástica Aeróbica é para alguns saudosistas como eu a ''mãe'' de todas as outras modalidades de ginástica de academia. Eu não pude curtir muito pois conheci a modalidade no princípio de sua decadência em 1994. De acordo com as lendas da modalidade tudo começou a partir de 1988 e atingiu o auge em 1990.
O que alavancou a modalidade nas academias foram sem dúvida nenhuma os campeonatos de Aeróbica que era muito emocionantes onde os principais professores e principais alunos das principais academias do país competiam entre si durante o ano e no final do ano ocorria uma grande final em São Paulo com os melhores atletas do Brasil, os campeões formavam a seleção brasileira de Aeróbica e iam disputar o Campeonato Mundial que inicialmente era apenas em alguma cidade dos Estados Unidos criadores da modalidade e do esporte.
Me emocionei muito fazendo aula das lendas da modalidade nas convenções da Fitness Brasil. Paulo Akiau, Monica Tagliari, Anchieta, Murilo Guerra e outros grande mestres do Brasil e de fora do Brasil como o lendário Marcos Irwin.
Na minha opinião o principio da decadência ocorreu por vários fatores. Haviam muitos ''oportunistas'' trabalhando com a modalidade sem formação em educação física e isso deu uma ''quebrada'' na popularidade da aula porque a classe médica começou a condenar a atividade devido a muitos alunos começarem a aparecer com lesões provenientes das aulas. Outro fator foi a evolução técnica dos professores que ao ganharem mais habilidades foram tornando suas aulas cada vez mais complexas e menos acessíveis aos iniciantes.
Hoje em dia posso dizer com segurança que em São José dos Campos existem menos de 10 professores que sabem dar uma aula moderna de ginástica aeróbica pois esta modalidade não esta presente no cardápio das principais academias da cidade e tenho informações de fontes seguras que nos centros comunitários, Sesis e Sescs da cidade essa aula não faz parte fixa do cardápio desses lugares. Muita gente acha que a aula morreu, muita gente acha que a aula de Body Attack mantém a aula viva. Eu tenho certeza absoluta que a aula não morreu pois nas grandes convenções mundiais de Fitness ela brilha como sempre brilhou, o que aconteceu é que o nível da aula fora do país é muito elevado para maioria dos alunos brasileiros e os donos de academia querem ''sala cheia'', tem tantas outras aulas que podemos dizer que estão na moda que a boa e velha Aeróbica acaba sendo esquecida.
Sempre achei que de 1998 para cá eu estava sosinho nessa luta para manter a Aeróbica viva, nesse ano de 2010 descobri no último dia do Fitness Brasil que as lendas Paulo Akiau, Mônica Tagliari, Flick, Flack, Marcio Oliveira e outros querem resgatar a popularidade da modalidade. Após esse dia comecei a traçar estratégias para fazer a minha parte nesse resgate. Não vou deixar a Aeróbica morrer. Em breve no youtube, twitter e nesse Blog mais informações.