domingo, 21 de abril de 2013

MMA Fitness

 
O Fitness de combate evoluiu novamente. Viajando no tempo tudo começou com o Aeroboxe e depois vieram respectivamente as aulas Cardio Kickboxing, Aerofight, Bob Circuit, Tae Bo, Chi Bo, Tae Fit, Body Combat, Fight Max, Runner Fight, Y-Fight, Kimax, Muay Thai Fit, Budô Fit entre outras aulas que não me lembro agora e finalmente chegamos ao MMA Fitness. É importante dizer que as aulas de MMA como esporte marcial existem a mais de 10 anos pouco depois da criação do UFC o que foi provocando gradativamente a evolução do esporte.
 
Aqui no Brasil apartir do momento que o MMA começou a ficar mais popular como esporte graças aos nossos guerreiros Anderson Silva, Vitor Belfort, Minotauro, Jr Cigano, José Aldo,Wanderlei Silva entre outros e graças ao apoio do Canal pago Premiere Combate inicialmente e depois das Tvs abertas o esporte MMA começou a caminhar a passos largos para se tornar o segundo esporte preferido do brasileiro. As academias de artes marciais começaram a formar equipes de lutadores e hoje em eventos nacionais de MMA vamos ver o nome de diversas equipes, porém, a aula de MMA no Brasil já existe em centenas de academias e a muito tempo.
 



Inevitável que os professores de educação física e mais especificamente os professores de ginástica fossem trazer esse esporte para as salas de ginástica de academias. Em Março de 2012 foi lançado no Brasil o primeiro de curso de MMA Training voltado para Personal Trainers e preparadores físicos e eu estive lá fazendo parte da primeira turma de professores do Brasil. Eu não podia deixar de adaptar as centenas de informações absorvidas para sala de ginástica e nesse mesmo ano criei a minha versão da aula de ginástica MMA Fitness. Foi um sucesso, porém, o imenso leque de opções de treino e de equipamentos que poderiam ser usados me fizeram tomar a decisão de não lançar essa aula oficialmente nesse ano e fazer mais alguns testes.
 
 
No começo de 2013 comecei a me aprofundar mais em estratégias para poder trabalhar essa aula de diversas maneiras sem equipamento, com equipamento básico com multiplos equipamentos em espaço reduzido em espaço grande, ao ar livre etc e em Março desse ano fixei essa aula as sextas feiras as 8:00hs de manhã no Clube de Campo Santa Rita e as sextas feiras as 16:00hs na Academia Deborah Barreto. Até o momento o sucesso esta sendo absoluto e em menos de um mês uma famosa academia da cidade resolveu lançar também essa aula com o formato de Fitness. Eu sei que depois dela várias outras vão criar suas versões e o negócio vai se espalhar como eu já vi acontecer com diversas aulas nos meus quase 20 anos de carreira. Enfim, boa sorte para todos os meus concorrentes porque eu já comecei esse trabalho bem antes e não é fácil conectar as diversas formas de artes marciais com métodos de treinamento funcional e com técnicas de preparação física de Fitness sem perder a eficiência, a eficácia e a diversão das aulas de ginástica. Eu não posso dizer que sou o pai da criança, porém, posso dizer que fui um dos primeiros senão o primeiro a lançar essa aula em São José dos Campos no formato Fitness. Aguardem mais detalhes e aguardem uma guerra de marketing.
 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Entrevista com Raquel Call


Raquel Call é uma brasileira instrutora de Zumba Fitness que é um dos programas de ginástica que mais cresce no mundo e esta começando a crescer no Brasil recentemente. Ao fazer duas de suas aulas virei fã do seu carisma e de sua energia. Resolvi entrevista-la para conhecermos um pouco mais sobre o seu trabalho com Zumba nos Estados Unidos.
 
1) Como você conheceu a aula de Zumba? Assim que fez a primeira aula já pensou em se tornar uma instrutora?
Re: A academia que eu treinava começou a oferecer aulas de Zumba. Experimentei uma vez e no mesmo dia já me inscrevi para me tornar professora de Zumba. Foi paixão na primeira aula.


2) Após o treinamento como foi a primeira aula que você ensinou?
Re: Após o treinamento, eu ensinei numa academia chamada YMCA em Oklahoma. Tinham 6 pessoas e todas amaram! A energia foi ótima, eu me perdi várias vezes pois estava bem nervosa, mas todo mundo gostou e voltou na semana seguinte.

 

 3) De todos os ritmos possiveis de serem usados em uma aula de Zumba qual você curte mais?
Re: Eu no começo não gostava de salsa, demorou uns 3 anos ensinando para eu gostar e hoje eu amo salsa! O meu predileto ainda é o merengue. Eu me divirto muito ensinando merengue.



4) Você se inspirou em algum instrutor de Zumba para desenvolver o seu estilo? Quem?
Re: Sim claro! Me inspirei na minha instrutora de Zumba, a Priscila Mirabal ( que para minha sorte é a ZES de Oklahoma). Ela é tudo!!!!! Eu sou o que sou por causa do exemplo dela.
 
 
5) Que países você já visitou e ensinou Zumba? Que países você gostaria de conhecer e ensinar Zumba?
Re: Eu dei aulas de Zumba em Oklahoma, California, Florida e Utah. Também dei aulas de Zumba em Diadema, São Paulo, São José dos Campos, Campinas e Valinhos. Quero conhecer o mundo todo ensinando Zumba.
 
6) O Zumba já esta no Brasil a um certo tempo mas ainda não explodiu. Por que você acha que isso acontece?
 
Re: O Zumba ainda não explodiu por falta de marketing por parte da empresa. Nos Estados Unidos a aula de Zumba demorou uns 8 anos para ficar bem popular. As pessoas tem que provar por si mesmos por um tempo antes de verem os resultados. Eu acredito que em alguns anos Zumba será o programa de Fitness mais popular do Brasil. A empresa Zumba Fitness irá investir bastante no Brasil.



7) Quais são os ritmos que seus alunos curtem mais? Tem algum ritmo que você trabalha menos com eles?

Re: Meus alunos são 50% americanos, 20% brasileiros, 20% latinos e 10% asiaticos. Quando eu ensino uma música que foi popular no passado que todo mundo conhece como Shakira, Ricky Martin, ou músicas populares no presente como Psy, os alunos vibram mais e curtem mais. O ritmo merengue é mais divertido e queima mais calorias na minha opinião. Para os latinos, eles amam a salsa. Dai depende da cultura de cada um.
 
8) Você só mantém a sua forma com aulas de Zumba ou você faz algum treinamento complementar como musculação ou yoga?
 
Re: Eu ensino Zumba a 4 anos e não faço outras atividades físicas de academia. Ensino 3 aulas por dia, 6 dias por semana. Eu ensino Zumba Toning que ajuda a tonificar meu corpo e estou em ótima forma. A um mês eu comecei a praticar yoga e estou gostando bastante.
 
 
9) Você tem diversos certificados: Zumba Fitness, Zumbatomic, Zumba Toning entre outros. Você pretende fazer todos os treinamentos ou acha que esses são os suficientes?

Re: Eu já fiz todos os treinamentos só me faltando o Zumba Sentao que farei com certeza. Eu ensino Zumbatomic todas as segundas feiras, ensino 6 aulas de Zumba Toning por semana e 10 aulas de Zumba Fitness. Ja ensinei Aqua Zumba, mas não gostei e já ensinei o Zumba Gold que também foi ótimo mas muito devagar para mim, pois tenho muita energia. Acho importante ter todos os certificados. Estou estudando para prestar a AFFA esse ano ainda e irei fazer a faculdade de educação fisica pois amo meu trabalho.

10) Para encerrar, você tem algumas dicas para os instrutores que estão começando a dar aulas de Zumba?

Re: Primeiro: Paciência. Você acabou de pegar a licença e não será perfeito de uma hora pra outra. O seu sucesso irá depender de quantas horas você treinar em casa com os DVDs que a Zumba providencia. Quanto mais praticar melhor. Estar sempre com um grande sorriso no rosto mostrando que você é uma pessoa animada e feliz ajuda muito. Isso é muito importante pois ajuda os alunos a se sentirem bem, felizes e saudáveis. Zumba ajuda muito no lado emocional dos alunos. Tem tirado muitos da depressão e ansiedade, inclusive eu.
 
Segundo: Seja ZIN member. Pague todo o mês para continuar recebendo treinamentos em casa e também quando puder venha a Conferência de Zumba e na Convenção.
 
Terceiro: Seja amigo dos outros professores de Zumba na área e no Brasil. Eu já vi muitas pessoas competindo para mostrar quem é o melhor, mas isso gera um sentimento ruim entre os alunos. Acho que todo mundo pode ser bem sucedido e serem amigos. Um respeitando o trabalho do outro.
Zumba Love!



domingo, 5 de fevereiro de 2012

Como obter resultados na ginástica?




Todo começo de ano algumas coisas acontecem rigorosamente iguais no mundo das academias. Alunos novos empolgados pelas promessas de Reveillon, se matriculam e começam a malhar querendo resultados rápidos muitas vezes para poder pular o carnaval em forma. As perguntas são sempre as mesmas. ''O que eu faço para emagrecer mais rápido?'', ''Qual é a aula que queima mais calorias?'', ''O que que eu tomo para ter resultados mais rápidos?''. E muitas outras. Todos os frequentadores de academia querem resultados, porém, poucos querem fazer o que é nescessário para obte-los. Então resolvi focar em responder apenas uma pergunta que é o título dessa postagem. ''Como obter resultados na ginástica?''
Existem algumas regrinhas que precisam ser seguidas para que se possa obter resultados fazendo ginástica mas é importante deixar claro que existem diversos tipos de resultados e talvez haja uma incompatibilidade sobre o resultado que o aluno quer e o resultado que foi obtido. Por exemplo: O aluno pode querer perder a barriga e depois de um tempo de treino ele percebe que afinou os braços, as pernas, perdeu cintura, perdeu bumbum mas a famigerada barriga continua lá. O treino não foi feito errado pois ele realmente emagreceu, entretanto a barriga não sumir significa que a alimentação do sujeito não é adequada. Vamos então as regras para se obter resultados na ginástica.

1) Faça uma avaliação física. Descubra os seus pontos fortes, fracos e o que você precisa treinar mais. Depois refaça a cada 3 meses para checar os resultados.

2) Experimente todas as modalidades que a academia te oferece e selecione aquelas que você mais gostou. Gostar do que faz é essencial. Se gostar do professor ou da professora melhor ainda.

3) Tenha disciplina. Falte o mínimo possivel.

4) Tenha perseverança. Procure sempre melhorar seu desempenho. Aumente o peso dos halteres ou caneleiras quando sentir que o exercício esta fácil, não espere o professor te mandar pegar mais peso.

5) A ginástica foi feita para sobrecarregar seus músculos e não para sobrecarregar joelhos, tendões, articulações e ligamentos. Em caso de dores que não sejam musculares avise o professor.

6) Não treine com fome. Estar com o tanque vazio vai comprometer o seu desempenho e te fazer passar mal.

7) Obtenha informações técnicas sobre a aula sempre que possivel, quanto mais você conhecer o que faz melhor o seu desempenho.

8) A hidratação é importante mas não fique parando de treinar de 5 em 5 minutos cada aula tem os seus momentos onde o professor libera um tempo para os alunos se hidratarem, entretanto, quanto maior for o calor mais pausas para hidratar e quanto menor o calor menos pausas.

9) Fazer duas ou três aulas em um mesmo dia pode parecer uma boa idéia desde que não seja a mesma aula e isso não ocorra com frequência. Isso é uma coisa que aconteceu muito nos anos 80 e 90. Os alunos faziam duas ou três aulas de Aeróbica e de Step no mesmo dia e no final das contas o que aconteceu? Muitas pessoas começaram a se lesionar e depois quem levou a fama foram as aulas. Até hoje algumas pessoas falam que Aeróbica e Step podem machucar os joelhos. Eventualmente no caso de aulas especiais onde o tempo da aula é maior tudo bem porque essas aulas chamadas de ''Maratonas'' não acontecem com frequência.

10) Faça amizades. Conhecer suas colegas de ginástica vai ser um fator motivacional a mais para você não faltar na academia.

Boas aulas.

domingo, 22 de janeiro de 2012

A vida começa aos 40?


No dia 16 de Outubro desse ano vou completar 40 anos. Dizem que a vida começa aos 40. Será? Só vou saber quando chegar lá, mas de certa forma esse número cabalistico me fez refletir muito sobre o meu futuro no mundo do Fitness. Algumas questões como: Até quando eu vou conseguir dar as aulas de ginástica mais poderosas do planeta? Já tive a oportunidade de abrir a minha academia mas desperdicei por questões pessoais, porém, esse dia vai chegar. Carreira de professor de ginástica tem princípio, meio e fim. Eu vou ter que passar a bola e quando isso acontecer vai ser duro mas terei que ter outra fonte de renda sem abandonar a área que é meu amor eterno.
Vamos deixar de falar de um futuro distante e falar do presente e de um futuro não tão distante. Na virada do ano eu estabeleci algumas metas pessoais que vou correr atrás violentamente. Pode parecer besteira mas resolvi celebrar esses 40 anos ministrando 40 aulas especiais de ginástica. É uma tarefa cascuda pois precisei de muita criatividade para planejar essas aulas. Estruturalmente falando elas estão prontas só esperando serem coreografadas. Nesse mês de janeiro já ministrei 3 e vou fechar o mês na próxima sexta feira com uma super aula de condicionamento físico total para quem quer fazer bonito na praia. Algumas dessas aulas vai dar para documentar em vídeo em tempo real, porém, outras vou filmar o melhor momento delas explicando a metodologia e com ajuda de um staff.
Existem outras metas, porém, prefiro não falar sobre elas porque são muito pessoais e algumas bem ambiciosas e audaciosas. Pois é, se a vida começa aos 40 eu ainda não sei porque não cheguei lá, só sei que tenho muita coisa para viver antes de fazer 40, literalmente vou suar muito a camisa antes de comer o bolo de aniversário. Em 2013 vou fazer 18 anos de carreira e a minha criação a aula de Budô Fit vai completar 10 anos de existência. Mais dois motivos para estabelecer metas interessantes e emocionantes. Vamô que vamô.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Educação Física na academia




Eu não sei vocês mas eu curtia muito fazer as aulas de educação física na escola. Foram essas aulas que me ensinaram a desenvolver o ''espirito esportivo'' elemento que falta em muitas pessoas hoje em dia. Na academia eu aprendi a ''treinar'', levar o corpo até o limite, superar limites e a me divertir praticando atividade física. Eu acredito que as pessoas que tenham vivenciado uma boa educação física escolar tem mais facilidade em se adaptar aos desafios motores de uma academia do que outras que não vivenciaram uma qualidade de aulas similar. Sempre que uma aluna nova começa na ginástica eu faço uma anamnese rápida para saber se ela já praticou a modalidade que estou ministrando, se já praticou outras modalidades e se ela fazia educação física na escola. Dependendo das respostas eu já sei mais ou menos o que vou encarar.



Nesses 17 anos de carreira trabalhando dentro de academias eu vi e ainda vejo muitos alunos entrarem e sairem das aulas de ginástica. Vários são os fatores responsáveis por essas desistências mas um deles é a falha no aprendizado. Cada modalidade de ginástica possui instruções, nomenclatura e desafia fisicamente e psicologicamente os praticantes de formas especificas. Esse foi um dos motivos que me levaram a escrever esse blog, minimizar essa falha no aprendizado. Além das instruções que já passo no decorrer das aulas, hoje em dia eu bombardeio meus alunos usando esse Blog e o Facebook. O próximo passo é ministrar palestras trimestrais dentro da academia para munir cada vez mais os alunos de informações e facilitar o processo de retenção dos mesmos na ginástica. Afinal antes de ser um professor de ginástica sou um educador físico. Nos próximos posts vou trabalhar em cima de dicas e informações técnicas para facilitar a vida dos alunos nas aulas. Não percam.

sábado, 8 de outubro de 2011

Esporte é saúde?

Assunto polêmico esse. Na minha opinião a resposta é ''depende''. Podemos conceituar esporte grosseiramente como uma atividade ''competitiva'' regulamentada por um conjunto de regras. Partindo dessa idéia até ''amarelinha'' vira esporte, porém, esportes sérios possuem federações regionais, nacionais e até mundiais. Ainda refletindo sobre esse conceito algumas modalidades de academia são esporte e outras não. Quando você pratica uma atividade com o intuito de se preparar para uma competição e esta tiver uma federação por trás ou uma premiação podemos dizer que você esta praticando um esporte. Dando nome aos bois podemos dizer que Musculação pode ou não ser um esporte dependendo da forma que ela é praticada. Existe uma Federação Brasileira de Musculação que regulamenta campeonatos de Supino, Levantamento Terra, Halterofilismo, Fisiculturismo e Fitness e a preparação física para esses esportes acontece dentro das salas de Musculação. Obviamente não podemos comparar os treinos de musculação de alunos comuns de academia com os treinos de atletas profissionais por mais pesado que esses alunos treinem. Partindo desse novo ponto não dá para comparar o surfista e o peladeiro de fim de semana com o surfista profissional e com o jogador profissional de futebol. A corrida é um esporte interessante onde atletas profissionais podem se misturam com amadores dependendo do evento. Em competições maiores atletas de ponta largam no pelotão de elite enquanto o povão fica bem atrás.
O esporte pode ser saudável se o classificarmos da forma correta. Ele pode ser recreativo, amador, semi-profissional e profissional. Recreativo quando não existe uma premiação ou uma grande organização envolvida, exemplo: Uma partida de futebol society. Amador quando existe uma competição organizada e com uma premiação modesta mas é um evento que geralmente não tem uma continuidade ou seja ele se encerra dentro dele mesmo. Exemplo. Um campeonato de Supino dentro de uma academia de ginástica com os próprios alunos competindo entre si. Semi-profissional eu coloco os jogos regionais onde existem delegações que representam as cidades e alguns atletas ''são pagos'' para competir, a grande maioria não é paga mais alguns são. E finalmente o esporte profissional onde dependendo do esporte existem os famosos salários milionarios, cobertura massiça da mídia etc. Na minha opinião quanto mais alto o nível técnico da competição menos saudável ela se torna para os atletas. Tudo bem que os atletas são ''superpreparados'' mas o risco de um atleta desse nível se lesionar é bem maior do que do atleta amador devido a intensidade dos treinamentos e dá própria competição. Exemplos: Ronaldo o Fenômeno declarou no seu fim de carreira que estava jogando no sacrificio suportando dia após dias dores terriveis devido a série de contusões que teve durante toda sua carreira. Isso é saudavel? Um atleta amador ou semi-profissional poderia dar um tempo caso se machucasse pois o emprego principal dele não é o esporte mas um atleta profissional precisa fazer fisioterapia, voltar aos treinos e voltar para a competição sentindo ou não dor. Hoje em dia a maioria dos atletas profissionais tem consciência que quando se aposentarem podem ter sequelas físicas irreversiveis dos treinos e das competições super intensas.
Eu sou a favor da grande frase da MPB brasileira ''cada um no seu quadrado''. Quem quer praticar esporte com o intuito de recreação divirta-se mas não exagere, quem for amador procure a orientação de um profissional de educação física e faça uma preparação física específica para poder praticar seu esporte com mais segurança, semi-profissionais e profissionais não preciso nem dizer porque já existe uma equipe de profissionais por trás deles. Classifico a maioria dos corredores de rua como atletas amadores e recomendo que todos tenham uma preparação física ao invés de só correrem, a musculação é essencial para preservar as articulações e o alongamento excelente para recuperação muscular pós treino. Corro o risco de ser apedrejado em praça pública mas sou contra alunos comuns terem menos de 10% de gordura corporal, menos que isso é percentual de gordura de atletas semi-profissionais e profissionais. Tudo isso para que? Para mostrar o tanquinho na praia? Para ganhar mais ficantes na balada? Eu acho que se a pessoa não é atleta de nível semi-profissional para cima não vejo a necessidade de encher o rabo de suplementos e treinar 3 horas por dia. Na minha opinião é um desperdício de energia por um motivo fútil. Nesse caso a atividade física além de não ser um esporte também deixa de ser um hábito saudável.

domingo, 18 de setembro de 2011

Budô Fit New Style

Tá chegando o dia de mais um lançamento de aula. Como eu já havia dito em postagens anteriores estou reciclando e personalizando todo o meu trabalho. A aula de Funcional Class foi a primeira e o upgrade foi significativo, a aula de Jump era para ser a segunda mas vai demorar um pouco mais, como esta chegando o meu aniversário resolvi relançar o Budô Fit. Os curiosos estão ansiosos querendo descobrir quais são as diferenças entre o Budô Fit Classic e o New Style. O que posso adiantar é que não houve um enorme upgrade, porém, ouve um ajuste na metodologia de treinamento o que aproxima a aula de uma sessão de treino de atletas profissionais de MMA, tomadas as devidas proporções é lógico. Visualizem a evolução das artes marciais tradicionais, hoje em dia, praticamente todas elas são um esporte, existem mais materiais de treinamento, mais praticantes de idades variadas, mais marketing etc. Eu sou do tempo que Judô era atividade física de menino e Balê de menina, nos dias de hoje não existe mais isso tem uma mulherada fazendo luta e vários homens fazendo dança.
As artes marciais a um certo tempo são um comércio e diga-se de passagem um belo comércio. O consumidor gasta com uniformes, protetores, campeonatos, exames de faixa e uma série de outras coisas e o meu questionamento se faz em cima de um fator: ''Como fica a filosofia das artes marciais?'', a alguns anos atrás eu dava aula de defesa pessoal para mulheres, hoje em dia eu precisaria reciclar toda a estrutura dessa aula porque o acesso as artes marciais é muito fácil, segredos milenares e técnicas de luta estão ai no youtube para qualquer leigo aprender e usar em uma briga, para poder se defender fisicamente com 50% de segurança nos dias atuais é preciso ser um lutador ou lutadora de MMA os outros 50% são estratégicos.

Retornando ao assunto upgrade, as primeiras aulas de Budô Fit tinham um foco sobre a filosofia das artes marciais mais especificamente sobre a filosofia dos samurais e a minha maior dificuldade era trazer os alunos para dentro do foco da aula. A aula possuia um sistema de graduação semelhante a exames de faixa, possuia competições chamadas de Budô Games e eu conseguia a participação de quase todos os alunos nesses eventos que tinham como objetivo principal gerar nos alunos sentimentos como superação, automotivação, aumento da auto-estima e outros valores como respeito ao adversário etc. Eu consegui formar duas boas turmas com um bom número de adeptos na academia Fitness Point que foi onde o Budô Fit nasceu, porém, hoje eu entendo que isso só aconteceu porque as poucas alunas que eu consegui ''encantar'' com essa aula motivaram amigas a entrarem nas turmas e o crescimento se deu por um efeito que eu chamo de ''corrente do bem''. Muitas pessoas experimentaram mas abandonaram as aulas antes mesmo que eu conseguisse a oportunidade de tentar traze-las para o foco da aula. Eu demorei para entender que as pessoas procuram determinadas modalidades previamente com um foco na cabeça e o que eu estava tentando fazer era vender um produto que elas não queriam comprar e ainda assim eu queria fazer elas esquecerem o foco delas e aderir ao meu. Por incrivel que pareça eu consegui fazer isso mas foi com poucas pessoas e essas pessoas conseguiram vender a minha idéia por mim para suas amigas.

Passei anos me lamentando, ''porque essa aula não dá certo em outras academias?'', eu tentei implanta-la na Bioforma, na Athletic Center, na Energy Sport, na Aquacbrasil, na Deborah Barreto e não rolou. Eu comecei a ver minhas melhores alunas de Budô Fit migrando para outras modalidades de ginástica e algumas tentando a sorte em aulas de Boxe e Muay Thai, algumas delas não praticam mais nenhuma atividade física porque não conseguem se adaptar. As artes marciais invadiram a minha área, porém, elas estão agindo com a atitude errada da mesma forma que eu fiz com o Budô Fit. Eu tentava vender um produto que as alunas não queriam comprar e depois tentava convence-las a gostar da coisa, as artes marciais fazem diferente elas vendem o que as alunas querem comprar e depois tentam faze-las gostar da coisa. Porque as duas atitudes são erradas? No meu caso o aluno chegava com uma expectativa e eu dava aparentemente o que ele queria comprar mas após a aula eu tentava vender o que ele não estava afim. As artes marciais estão indo por um outro caminho elas estão vendendo o que os alunos querem comprar, porém, elas não avisam que outras coisas que as pessoas não estavam afim de comprar estavam inclusas no pacote. Indo direto ao ponto o aumento do público feminino nas aulas de Boxe, Muay Thai e Jiujitsu se deve ao fato do ''corpo bonito'' que os lutadores possuem, ou seja, o marketing ataca a vaidade feminina, se os homens ficam com corpão as mulheres obviamente acham que também vão ficar. Depois cai a ficha delas que para ganhar esse corpão elas vão ter que tomar soco na cara, chute no estômago, serem estranguladas etc. Se elas acabarem gostando dessa agressão ao corpo vão continuar na luta mas a minha experiência diz que a maioria delas desiste quando começa a apanhar.
O foco da aula de Budô Fit mudou por causa disso. Se a maioria das pessoas prefere o corpão a filosofia vamos focar no corpão então. Isso não significa que eu vá desistir de tentar vender a filosofia mas depois de alguns anos a gente acaba entendendo que nesse negócio a credibilidade e o respeito vem depois da palavra resultado. Posso provar isso de várias formas por exemplo a Personal Trainer Solange Frazão é muito respeitada pelas pessoas comuns e pela mídia, porém, perante os profissionais de educação física ela é uma professora comum. Ela nunca ministrou uma palestra ou um workshop nos maiores eventos de Fitness do Brasil, porém, ela é mais conhecida nacionalmente que o grande mestre de educação física Mauro Guiselini que foi o cara que trouxe a ginástica aeróbica para o Brasil. Outro exemplo se eu colocar um campeão de fisiculturismo para dar aula de musculação na minha academia que não é formado em educação física e colocar um professor de educação física comum com um corpo mais ou menos mas com pós-graduação e Mestrado em Musculação tenham certeza que a maioria dos alunos homens vai preferir treinar com o fisiculturista. A minha batalha agora é outra estou vendendo o que os alunos querem comprar ''treino forte'' partindo desse ponto vou aos poucos tentar vender o que eles não esperam comprar que é a filosofia das artes marciais.

domingo, 11 de setembro de 2011

Superação

Uma aluna chamada Patricia Pietro me inspirou a escrever sobre esse tema, apesar de fazer mais de um ano que ela não frequenta as minhas aulas nunca vou deixar de considera-la minha aluna e minha amiga. Ela não tem nenhuma deficiência física, entretanto ela me inspirou a escrever sobre esse tema porque nesse último final de semana no dia 10/09/11 ela participou de uma corrida em Ubatuba sem estar em condições físicas adequadas e estando doente. Como professor de Educação Física obviamente a orientei para que não participasse dessa corrida alegando motivos técnicos. Só ela sabe porque resolveu ignorar os avisos se superar, enfrentar a prova e completa-la. Isso me fez refletir sobre os fatores que motivam as pessoas a se superarem na vida. O que faz um cadeirante encontrar força mental para praticar um esporte? O que motiva um amputado a correr, nadar ou pedalar com sua protese? O que motiva um atleta olimpico a competir mesmo lesionado? O que motiva um lutador ferido a continuar o combate até o último minuto do round?

Não me lembro em qual edição do reality show Ultimate Fighter ouvi a seguinte frase de um treinador: ''Eu posso treinar um lutador para ser mais rápido, mais forte, mais flexivel e mais técnico, porém, eu não posso ensiná-lo a ter raça''. Obviamente raça não é tudo mas é um componente extremamente importante para o sucesso de um atleta. Talento, raça, técnica, condicionamento físico, estratégia e sorte que para mim é a soma de competência + oportunidade é o que separa os atletas campeões dos demais. Vamos comparar o desempenho dos atletas do Brasil, Estados Unidos e China nos jogos olimpicos. Quem ganha mais medalhas? Porque o Brasil ganha poucas medalhas nos jogos olimpicos e essas poucas são tão sofridas? Porque os Estados Unidos e a China são tão superiores ao Brasil esportivamente falando? Raça não falta para nossos atletas e acredito que todo atleta olimpico tem esse componente em abundância, o problema esta na estrutura. Treinar com os melhores, competir com os melhores faz com que o atleta evolua e isso somado com a raça vai fazer a diferença no final.

Em artes marciais alguns mestres orientais dizem que o maior adversário de um guerreiro é ele mesmo, vemos perfeitamente a veracidade dessa afirmação em alguns esportes individuais como corrida, natação, ciclismo, triathlon, atletismo etc. O atleta precisa superar suas lesões e seus limites primeiro para depois pensar nos seus adversários. Por incrivel que pareça para atletas de academia a realidade é a mesma. O professor de musculação te passa uma série mas ''se você'' não tiver a raça e a disciplina para treinar os resultados não virão. Tudo bem que a preparação física não é 100% responsável pelos resultados estéticos mas se o aluno ou atleta não fizer a parte dele os resultados não virão. Em ginástica coletiva isso também acontece. O que leva o aluno a lutar até o final para vencer aquela última repetição da série de triceps do Body Pump? O que leva o aluno a fazer aquela última repetição de afundo na aula de Extreme 55? O que faz aluno a não se entregar no último Sprint da aula de Jump Fit? Resposta? Raça!!! Nós professores de eduação física não podemos ensinar ninguém a ter raça, porém, podemos tentar motivar os alunos para que busquem lá no fundo as últimas reservas de energia para completar suas tarefas.


Talvez algumas pessoas que leiam esse post pensem: ''Porque?'', ''Para que?'', Porque pessoas como a Patricia Pietro correm lesionadas e doentes? Para que se matar para adquirir uma medalha? Porque o professor Cezar subiu no palco para dançar lesionado no espetáculo de fim de ano em 2010? Porque os cadeirantes jogam basquete? Sinceramente as pessoas que questionam nossos motivos não compreendem o significado da palavra ''raça'' e com certeza nunca vão entender o significado da palavra ''superação''. Da minha parte pode parecer estranho mas eu confesso que sinto prazer em vencer desafios, em superar a dor, as limitações. Cada um no seu quadrado. Fica a dica: Você quer resultados? Se supere!

sábado, 20 de agosto de 2011

Funcional Class

Após uma habitual pesquisa no Google descobri que várias academias espalhadas pelo Brasil já possuem a aula de Ginástica Funcional, fuçando um pouco mais deu para ver fotos dessas aulas e no youtube já deu pra ver até alguns pequenos vídeos, enfim, acho interessante ver como no mundo do Fitness a história se repete. O que anda acontecendo com a Ginástica Funcional já aconteceu praticamente com todas as aulas de Ginástica que existem e que já existiram em um breve resumo notamos o seguinte nos anos 80 o que era bom era o exercício Aeróbio, nos anos 90 o exercício Localizado, no primeiro decanato de 2000 os exercícios que envolvem Body e Mind e agora os exercícios Funcionais. Alguém já notou que todos os anos na mesma época, ou seja, no verão surgem novas aulas de Ginástica? Se fossemos colocar todos os tipos de aulas de ginástica que existem no quadro de horários de uma academia de 2 a 3 vezes por semana essa academia precisaria funcionar por mais de 58 horas seguidas para comportar todas essas aulas e nesse planeta o dia só tem 24 horas. Para cada novidade que surge uma modalidade de ginástica é praticamente descartada.
Existe no mercado diversos tipos de cursos voltados para o treinamento funcional e diversas aulas de ginástica que se utilizam de principios do treinamento funcional e equipamentos diferenciados nas suas estruturas. O futuro é Funcional? As coisas estão um pouco confusas, existem caminhos diferentes, propostas diferentes e cada profissional de educação física precisa escolher um lado, um caminho, uma proposta e diretrizes especificas de trabalho. Como escolher? É preciso primeiro conhecer, estudar e analizar antes de definir os métodos mais adequados para usar no seu trabalho de Personal Trainer ou de professor de Musculação e de Ginástica. Contrariando alguns mestres da ginástica eu resolvi criar um programa de treinamento funcional para ser usado na sala de ginástica chamado Funcional Class. Foi dificil estruturar, organizar e selecionar os exercícios usados no primeiro mix. O lançamento será no dia 1 de Setembro de 2011 no dia do Profissional de Educação Física.
Porque esse programa é diferente de todas as aulas de Ginástica Funcional que existem no mercado? Seguindo uma filosofia de trabalho vista em uma palestra sobre Treinamento Funcional eu acredito que o Treinamento Funcional é uma evolução de um tipo de treinamento usado a muitos anos na preparação física desportiva chamado ''Treinamento Específico''. Muitos treinadores de sucesso também acreditam nesse conceito e aplicam o mesmo nos seus atletas e clientes. Porque não fazer o mesmo na ginástica de academia? Quais são os movimentos especificos usados na ginástica de academia? São diversas modalidades entretanto existem alguns movimentos que são comuns em todas as aulas. Existem fundamentos técnicos comuns em todas as aulas, existem algumas habilidades e capacidades físicas comuns em todas as aulas. O que o Funcional Class vai fazer é aprimorar esses fundamentos, esses movimentos, essas habilidades e essas capacidades. Vai ser um trabalho de resgate aos principios da ginástica de academia, a maioria dos alunos de hoje não tem condições de fazer aulas tradicionais, o Funcional Class tem a pretensão de gerar essas condições. Quanto a evolução das aulas tradicionais isso é outro trabalho.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Artes Marciais X Fitness de Combate

Vamos por partes como diria o Wolverine, comecei a praticar artes marciais com 8 anos de idade. A primeira luta que pratiquei foi Judô, modalidade que pratiquei por 2 anos chegando a faixa amarela. Com 12 pratiquei Karatê Goju Ryu mas foi por apenas 1 ano. Aos 16 pratiquei Tae Kwon Do chegando a faixa azul após 3 anos tive algum contato com o Hapkidô nessa época. Aos 18 pratiquei Kickboxing mas foi por apenas 1 ano. Aos 23 pratiquei Judô novamente e Capoeira na faculdade mas as duas foram praticadas por apenas 1 ano também, tive algum contato com o Jiu Jitsu nessa época. Saindo da faculdade conheci as aulas de Tae Bo, Cardio Kickboxing e Fit Boxe, me tornei professor de Body Combat, criei a minha versão dessa aula o Budô Fit e depois me tornei professor de Kimax.

A primeira vez que ministrei uma aula de Budô Fit foi em uma academia que tinha algumas aulas de artes marciais no cardápio como Tae Kwon Do, Capoeira e Jiu jitsu. As poucas mulheres que faziam essas lutas aderiram a minha aula e algumas chegaram a abandonar as aulas de artes marciais. Nem preciso dizer que os professores de artes marciais me olharam atravessado e alguns não olham na minha cara até hoje. A velocidade da popularização das aulas de Fitness de combate foi muito rápida e a maioria dos professores de artes marciais de todo Brasil começaram a meter o pau nas aulas de Body Combat alegando falta de técnica, falta de respeito com a filosofia da luta e outros motivos.
Como diria aquele dito popular ''se não pode vencê-los, junte-se a eles'', as artes marciais passaram a tentar vender o mesmo produto vendido pelas aulas de fitness de combate o corpo perfeito. Essa mudança de foco além de outros motivos gerou um conflito pois o CREF, Conselho Regional de Educação Física entendeu que os professores de artes marciais precisavam ser professores de Educação Física. Após uma batalha juridica de anos ficou decidido por enquanto que as Confederações de artes marciais são responsáveis pelos professores de artes marciais filiados a elas. Até onde eu sei existem professores de educação física trabalhando nessas confederações orientando os professores de artes marciais filiados em workshops. Fica a seguinte dúvida, quantos professores de artes marciais filiados a essas confederações fazem esses workshops?
Atenção praticantes de artes marciais! Será que o seu professor é filiado a confederação de luta que ele ministra aula? Será que ele participa dos workshops ministrados na confederação? Será que ele aplica esses conhecimentos? Se ele for professor de educação física tudo bem mas se não for tenha cuidado. Naõ gosto de dedurar ninguém mas ouvi recentemente de uma aluna que fez uma aula de Muay Thai em uma certa academia a seguinte frase de um professor ''na minha aula o aluno tem que passar mal mesmo'', ''vomitar é normal em um treino de Muay Thai''. Prefiro não comentar mas não concordo com esse pensamento.
Sobre o Fitness de Combate é importante dizer que também existem professores de educação física que não estão preparados para dar esse tipo de aula. Tem professores que nunca fizeram um treinamento, um workshop e nunca praticaram uma arte marcial e mesmo assim se atrevem a dar esse tipo de aula apenas porque conseguiram um vídeo. É preciso seriedade. Fica dado o recado para os professores de Fitness de Combate, atualização sempre. Para os professores de artes marciais fica outro ''estudem''. Para os alunos que praticam artes marciais ''apenas'' porque querem ficar com um corpo bonito esse objetivo não é a essência da aula, o objetivo de uma arte marcial é formar lutadores mesmo que estes não sejam atletas profissionais ou não participem de competições, nunca se esqueçam disso. Para os praticantes de Fitness de Combate o objetivo é a busca do corpo perfeito através da ''diversão''. As aulas de Body Combat, Budô Fit, Kimax etc não querem formar lutadores e sim guerreiros e guerreiras, se você consegue enfrentar e resistir até o fim a intensidade de um treino forte você irá adquirindo aos poucos mais autoconfiança e perseverança para enfrentar as dificuldades da vida. Recado aos alunos. Se tiverem que escolher entre uma arte marcial ou Fitness de combate façam a escolha pelo motivo certo, se é para ficar com corpo bonito façam Fitness de Combate se é para aprender a lutar façam uma arte marcial